4 dicas essenciais para o comércio em 2018

4 dicas essenciais para o comércio em 2018

Recentemente, uma empresa comparou 2018 com uma pessoa de 18 anos de idade. A publicidade focava no otimismo e alegria, características que de fato têm muito a ver com alguém dessa idade. Afinal, enquanto aos 15 anos, somos os donos do mundo, sabemos tudo, podemos tudo; e aos 35, descobrimos, com tristeza, que nunca abriremos aquele barzinho descolado numa praia de Santa Catarina, nem seremos o novo Bill Gates ou Richard Branson; aos 18, somos uma mistura desses dois.

Alguém de 18 anos sabe que pode, mas já tem uma vozinha lá dentro dizendo “será?”. Alguém de 18 anos recebe, de supetão, toda a liberdade e responsabilidade de ser, aos olhos da lei, “adulto”. Alguém de 18 anos está confuso com todas as possibilidades. Alguém de 18 anos perdeu a certeza absoluta de anos atrás e a substituiu por… nada.

Assim será, também, 2018. Muitas possibilidades cercadas por incertezas. Parte da economia estará em passo de espera pelos resultados das urnas – ou, mais especificamente, das pesquisas eleitorais. Em julho/agosto devemos ter dois ou três possíveis cenários, e todos se ajustarão.

Agora, esse nosso garotão de 18 tem algumas coisas na cabeça que podem ajudar suas vendas. Acompanhe:

1 – Compartilhamento chegou para ficar

Não é possível lutar contra a economia compartilhada, ou sem intermediários. Uber e Airbnb, mas também sites como Mercado Livre, onde qualquer um pode ser uma loja, Amazon, onde qualquer um pode ser, ao mesmo tempo, autor e editora.

Tal economia joga para escanteio regras, regulamentos, Bancos Centrais, governos, em troca do absoluto poder para o povo. E, mais dia menos dia, chegará até sua empresa.

É melhor se preparar, fortalecendo conceitos como garantia, segurança, confiabilidade, os calcanhares-de-Aquiles dessa nova forma de fazer negócio.

2 – Seja pessoal

Essa tendência está presente no Caderno de Tendências Sebrae/PR e é cada vez mais válida, uma vez que, com as novas tecnologias, comunicar-se de maneira personalizada com cada cliente fica mais fácil a cada dia.

E não, não se trata de saber apenas nome, endereço, e-mail, WhatsApp (que vai ser cada vez mais utilizado!), mas sim de reconhecer suas preferências, período em que compra, o que você pode oferecer a mais a ele (mesmo que não esteja no seu mix atual de serviços ou produtos), e assim por diante.

A chamada Geração Z, que nasceu depois de 1996, está com tudo no mercado consumidor, e cresceu com as mídias sociais e os smartphones. Eles querem falar com pessoas que os conhecem muito bem. Quanto mais informação melhor. Até porque…

3 – … Fatia de bolso, não de mercado

Essa tendência para 2018 é decorrente das duas acima. Com cada vez mais concorrentes – alguns desrespeitando regras antigas e criando novas, inclusive –, conquistar novos clientes será mais e mais difícil. É preciso, então, fazer mais pelos clientes que você já tem.

Ajuste seu mix de produtos para entregar mais mercadorias, crie novos serviços, surpreenda, atendendo necessidades antes que eles peçam, e, aos poucos, vá ocupando mais e mais espaço no bolso de quem já compra de você. Cuide muito bem desse cliente, para não cair no problema abaixo, que é…

4 – … Não existe mais publicidade barata!

Televisão e rádio a preços proibitivos. Jornais já têm publicidade de todos os seus concorrentes locais. Para fazer marketing direto, você tem diversos dados à sua disposição, mas também é a opção mais cara por cliente atingido. Distribuir panfletos? As grandes empresas do mercado dominam todas as esquinas. Restam as redes sociais. Só que as grandes empresas e agências de publicidade já as descobriram e, a partir de 2018, vão invadi-las com tudo.
 
 
Fonte: Clube SEBRAE

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