De acordo com indicadores da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a confiança do comércio é a maior em cinco anos. Além disso, a entidade prevê um crescimento 5,5% no volume de vendas do varejo em 2019. Leia este artigo e saiba mais!
Comércio termina o ano mais confiante
Segundo a CNC, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 115,5 pontos em dezembro de 2018. Esta é a maior pontuação desde 2013.
O levantamento revelou ainda que, em dezembro de 2018, o grau de satisfação com a economia avançou 9,1% em relação a novembro. Além disso, na opinião de 36,6% dos entrevistados, a economia se encontra melhor atualmente.
O estudo da entidade também indicou que três em cada quatro varejistas pretendem contratar mais nos próximos meses.
– 75,2% dos empresários entrevistados declararam que será necessário reforçar o quadro de funcionários das empresas do setor nos próximos meses.
Esse é o maior índice de intenções de contratação desde agosto de 2013. Naquela época, 75,3% dos varejistas se mostravam dispostos a expandir o quadro de funcionários das empresas.
Já a percepção de acúmulo de estoques é a menor em quatro anos.
Consumidores com maior intenção de compra
Além disso, a CNC apontou que em dezembro de 2018 houve crescimento de 4,2% no índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF).
O ICF atingiu 91,2 pontos no final de 2018, posicionando-se muito próximo ao indicador de junho de 2015 (91,7 pontos). Portanto, é o maior nível em três anos e meio. Isso que desde de maio de 2015 o ICF se encontra abaixo de 100 pontos (96,4 pontos), limite considerado de insatisfação…
O que isso significa, na prática?
Que os consumidores pretendem comprar mais nos próximos meses!
O relatório da CNC aponta que o entendimento das famílias de que estão podendo comprar mais é efeito da economia em fase de crescimento e seus reflexos positivos sobre o mercado de consumo.
Segundo a entidade, juros em queda, com inflação em baixa, formam o cenário que dá suporte à maior disposição das famílias para o consumo de eletrodomésticos, TV, geladeiras, etc. – produtos geralmente comprados no crédito.
Além disso, a reativação da economia, a recuperação do mercado de trabalho e a queda do número de demissões vêm sendo determinantes para a maior sensação de segurança no emprego, gerando perspectivas profissionais positivas. Nesse contexto, o subindicador Perspectiva de Consumo cresceu 7,2%. E a expectativa é que suba ainda mais.
Boas perspectivas para 2019
Para 88,9% dos empresários do varejo pesquisados pela CNC a economia vai melhorar este ano. Este é o maior patamar desde março de 2013 (89,0%).
– A entidade projeta ainda um avanço de 5,5% no volume de vendas do varejo ampliado e um crescimento de 2,7% do PIB neste ano.
A CNC indica que o comércio poderá gerar mais de 80 mil postos de trabalho formal, produzindo, assim, o maior saldo entre admissões e demissões dos últimos cinco anos. Nos 12 meses encerrados em outubro de 2018, o varejo brasileiro gerou 45 mil vagas celetistas.
Fonte: Gazin