O recurso auxilia na localização geográfica dos potenciais consumidores via dispositivos móveis e até imóveis, desde que tenham GPS, e passou a ser um grande suporte para direcionar as ações de marketing digital.
Com propagandas mais direcionadas, há a possibilidade do seu comércio aparecer nos rastreamentos entre os mais próximos à localização em que o shopper está.
As mudanças de hábitos de consumo com a pandemia sinalizam um novo comportamento e já dão sinais do que podemos esperar para o período de novo normal. A proximidade do público com o campo digital abriu portas para novas experiências de marketing, que acabam sendo mais práticas e com menos custos para o varejista.
De portas abertas às novas experiências
Ainda que o varejo online se sobressaia neste cenário, as lojas físicas seguirão como ponto chave nas preferências de compra. Já está sendo necessário ampliar as vendas para o âmbito virtual e, após a pandemia, as duas modalidades de varejo precisarão falar a mesma língua.
Por isso que tanto se fala em expandir o varejo focando em melhores experiências para o consumidor. De acordo com o Google, 57% dos brasileiros disseram que vão continuar ou retomarão as compras no PDV. A grande questão é que o consumidor está buscando cada vez mais otimizar a locomoção até o comércio, daí a preferência pelas lojas de bairro.
A Ipsos detectou em pesquisa que 66% dos consumidores brasileiros estão consolidando as saídas para as compras. Outros 57% responderam dar preferência ao comércio local, representando um percentual de 6% inferior de distância percorrida até o mercado. Isso quer dizer que o consumidor está de fato andando menos para comprar.
Geolocalização como parceira das compras
A preocupação com as medidas sanitárias e o distanciamento social também fizeram que 71% dos brasileiros preferissem usar carro a transporte público. O carro então passou a ser fundamental na rotina e, como antes, um dos principais pontos de onde as pessoas pesquisam endereços.
Ainda de acordo com a pesquisa da Ipsos, depois da pandemia, 64% dos brasileiros responderam que vão optar por destinos próximos de casa, 61% por viagens de carro, 59% querem evitar grandes cidades e destinos lotados e 50% vão preferir viajar para destinos nacionais.
Os aplicativos de geolocalização então passam a ter ainda mais utilidade para o consumidor que busca agilidade para poder ficar o menor tempo possível fora de casa. O Waze, por exemplo, tem 44% das navegações ligadas a atividades de consumo.
Por meio do chamado Destination Marketing, a ferramenta do Google já dispõe de recursos que informam sobre a abertura de lojas, horários de funcionamento e protocolos de atendimento, podendo indicar ao consumidor qual o melhor lugar para ele comprar nas proximidades.
Pense nessa estratégia e coloque a sua empresa nas principais plataformas de geolocalização.
Fonte: vitrinedovarejo