Mais uma revolução digital vem ganhando força entre os ligados em tecnologia: trata-se da internet das coisas (IoT, “internet of things”, em inglês) em que cada vez mais aparelhos se conectam à internet e passam a se comunicar entre si.
Isso engloba desde smartphones e tablets até automóveis e eletrodomésticos, passando pelos dispositivos “vestíveis”, como relógios, óculos e roupas.
O que há alguns anos parecia ficção científica hoje é uma realidade, e as novidades não param de aparecer. Hoje, com a automação, praticamente todos os dispositivos de uma casa podem se comunicar entre si. Uma smart TV pode controlar a iluminação e fechar as cortinas, por exemplo.
A IoT está presente nas mais diversas áreas. Equipamentos médicos também já fazem parte dessa nova onda digital. Um aparelho de ressonância magnética pode enviar em tempo real o resultado do exame do laboratório diretamente para o consultório, assim como um médico pode ajustar remotamente o marca-passo do paciente.
“A internet das coisas se tornou uma força poderosa para a transformação dos negócios, e seu impacto disruptivo será sentido por todas as indústrias e todas as áreas da sociedade”, afirma a consultoria Gartner.
Um dos grandes desafios, porém, é fazer com que aparelhos de marcas diferentes “conversem” entre si. “Um dos pilares dessa indústria é o desenvolvimento de IoT por plataforma aberta, de forma a interconectar o maior número possível de aparelhos”, afirma Mario Laffitte, vice-presidente de Marketing e Assuntos Institucionais da Samsung para América Latina.
VULNERÁVEIS
Falhas de segurança podem ocorrer entre esses objetos interconectados e abrir brechas para a atuação de hackers.
Especialistas apontam que, apesar da vulnerabilidade desses aparelhos, esses hackers estão atrás, na verdade, da grande quantidade de informações geradas pela internet das coisas e que vão parar em servidores e na nuvem, como dados pessoais e bancários.
A internet das coisas se tornou uma força poderosa para a transformação dos negócios, e seu impacto disruptivo será sentido por todas as indústrias e todas as áreas da sociedade.
Fonte: Folha de S.Paulo