Como gerenciar o capital de giro em tempos de crise

Como gerenciar o capital de giro em tempos de crise

O advento do COVID-19 promoveu desaceleração da economia diminuindo a capacidade de faturamento de grande parte das empresas. Por trazer um cenário desafiador, o momento exige mudança na atitude de quem está à frente de negócios. Chegou a hora de utilizar a resiliência, uma das principais características do empreendedor, a qual possibilita a capacidade de responder de forma mais consistente aos desafios e dificuldades do momento.

A clássica parábola: “Você só percebe quem está nadando pelado quando a maré baixa” de Warren Buffett se faz presente neste momento de redução abrupta do faturamento dos negócios. De nada adianta pular fora do barco ou ficar imobilizado, até porque a grande maioria dos empreendedores está com o mesmo problema. A melhor coisa a ser feita é esfriar a cabeça e acionar as habilidades do empreendedor para entender onde sua empresa parou e como estão as suas condições financeiras.

A superação diante dos desafios impostos pela crise requer atenção com o capital de giro, ou seja, os recursos necessários para gerir as atividades em curto prazo, mais precisamente para o exercício de 2020. Ter consciência quanto à sobra ou falta de capital de giro, possibilita ao empresário tomadas de decisões quanto às providências estratégicas e/ou táticas a serem adotadas, de forma a obter melhores resultados na administração do dinheiro da empresa.

Para ajudar sua empresa, trazemos um modelo simplificado que permite calcular seu capital de giro:

CAIXA E BANCOS + CONTAS A RECEBER + ESTOQUES – CONTAS A PAGAR = CAPITAL DE GIRO

Seguindo a composição, você encontra os dados que demonstram o ponto onde a empresa se encontra. A partir deste conhecimento o empreendedor deverá delinear ajustes emergenciais para manter as atividades, conforme passo a passo:

1- Organize as contas do capital de giro e verifique se há necessidade de aporte de capital;

2- Planeje o fluxo de caixa para os próximos 3 (três) a 6 (seis) meses.

3- Selecione as contas que são imprescindíveis para manter as operações na empresa;

4- Se for o caso, negocie aluguel e pagamento com fornecedores.

5- Negocie as dívidas com os bancos e/ou troque empréstimos antigos por novos que ofereçam menores taxas de juros;

6- Negocie com seus colaboradores, se necessário.

Lembre-se que, diante do cenário atual, é ainda mais necessário fazer ajustes no andamento do seu negócio e estimular a criatividade e intuição dos colaboradores. Apesar das dificuldades, momentos de crise sempre podem servir de alavanca para o início de novos negócios.

Fonte: SEBRAE

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